segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eu odeio minha mãe

Um título chocante para um tema chocante, quando um filho começa a odiar sua mãe, muitas vezes acontece isso na vida, mas logo que esfriam as coisas tudo melhora e parece tudo calma, em alguns casos e assim. Porém tem uns casos que são mais doentios onde a mãe se torna um martírio na vida do filho, visitando uma comunidade de orkut me deparei com uma serie de depoimentos sobre este caso.

Ao ler alguns casos, pelo menos senti em alguns depoimentos uma verdade horrível, os maus tratos das mães aos filhos, provocando uma ira gigante, nesse furia no existe espaço para reflexões cristãs ou conselhos, afinal não da para julgar já que aquele que da o conselho não esta na pele do filho que sofre agressão verbal ou física, sendo que a verbal ganha força com o passar do tempo, e a agressão física e uma coisa da infância que vai marcando a vida da pessoa. Ao ler os casos cheguei a uma conclusão, essas pessoas merecem respeito, afinal ele tem direito de odiar ser maltratados. Não conheço pessoa que goste de ser maltratada, e por isso que acredito que para ter filhos e preciso meditar, e preciso estar firmes numa decisão de vida.

Também pude perceber como as mães se tornam mais agressivas em conseqüência dos problemas com seus maridos, a separação também influencia nos maus tratos aos filhos .

Aos que estão começando um namoro poderia dizer, que em vez de perder tempo se beijando já de primeira, e que conheçam a pessoa com que estão se relacionando, para isso nem e preciso começar um namoro, e apenas vivenciar uma amizade. Uma das coisas que mais se aprecia num relacionamento e a conversa e poder se entender com uma pessoa sem a necessidade do contato físico. Logo esse alicerce de confiança será base para um namoro, não gosto de moralismo, mais a muito tempo a falta dele com a ética tem deixando um rastro de problemas.

Aos pais que estão lendo, não se sintam ofendidos mais reflitam o quanto bons pais estão sendo ou não.

Ser pai não e apenas dar estudo, comida e roupa( isso e obrigação e direito de todo humano). Ser pai e saber orientar, e não impor.

251 comentários:

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Lincoln disse...

Oi, para a leitora que postou o seguinte comentário no dia :
03 de outubro de 2013 10:29 :


"Eu passo por uma situação igual já que todo dia me mãe me chama de perdedora de burra e que sou a pior coisa da vida dela, alguém pode me ajudar?"

Bem, não sou a pessoa mais indicada para te ajudar , mas passei décadas pelo que você passa e sei o quanto tua situação seja difícil...
O primeiro passo seria procurar ajuda de um especialista , pois, um bom terapeuta pode ser de grande ajuda para que você consiga sair deste labirinto mental, complicado e que não te faz bem, pelo que escreveu.
E acredite, se você mesma não se convencer que precisa ser protagonista na tua vida, não será tua mãe, a esta altura da vida, que o faria... afinal, estamos falando de um molestamento que ela tem feito desde o teu crescimento, pelo que posso pressupor , lendo tua frase...

Segunda coisa, não vai ser tua mãe que irá dizer o quanto você seja inteligente ou menos... você não somente sabe isto melhor que ela quanto se conhece muito melhor que ela e sabe muito bem o que é ou não. Não caia na armadilha de aceitar que ela te compare com os outros. Você é você e é única, e não acredite que tua mãe te conheça tão bem assim.... pode ter certeza que ela te conhece muito menos do que você possa imaginar.
No meu caso, resolvi sumir da vista, tanto da minha mãe como do meu irmão, pois viviam me apontando o dedo e me acusando.... e quer saber de uma coisa...???? o auto-conhecimento é um dom que somente quem quer ser um verdadeiro ser humano pode ser entendido e almejado.... não sei qual a gravidade do teu caso, mas no meu, preferiram a hipocrisia , o ódio incondicional e acusações injustas que a mim. Criticam por criticar, ofendem por ofender, ferem por ferir . Se sou assim , talmente motivo de vergonha e negatividade para eles, que sejam felizes sem mim... o que fiz, foi sumir de suas vidas , sem deixar rastro, pensamentos ou adicionais motivos para qualquer coisa...prefiro ser um renegado coerente comigo mesmo que viver no meio da falsidade e hipocrisia. Um grande abraço!!!! E viva a tua vida, não a de quem acha que tem o direito de te cobrar somente porque te deu(por obrigação) o mínimo que pais têm no momento em que pensam em colocar um filho no mundo e acha que tem o direito de te jogar isso na cara, usando o vitimismo como forma de chantagem....este é o pior tipo de covardia que uma mãe possa usar contra um filho!!!!! E tenha uma vida feliz!!!!! Se os outros não querem te perdoar, perdoe a si mesma e nunca se culpe por querer ser você mesma!!!! É assim que vai fazer diferença no mundo!!!!

Unknown disse...

Ja passei por isso minha tinha um casamento infeliz ...ma so engraçado que teve 3 filhos com meu pai eu sou a mas velha. e desde criança me fazia de empregada de meus irmãos e não é exagero pois quando eu tinha apenas 3 anos ela saia e deixava eu e meu irmão recém nascido sozinho em cima de uma colchão no chão e mandava eu tomas conta dele, nossa hoje não consigo imaginas uma criança de três anos tomando conta de um bebe sozinha em casa ...mas isso não foi nada do que ela fez ao decorrer dos anos...me humilhava falava que eu era uma desgraça na vida dela era tão triste que no meio da noite chorava de tristeza com 06 anos eu ja tinha responsabilidade de adultos ela saia e eu tinha que cuidar das duas cria que ela ja tinha feito e se ela chegasse e a fralda do mas novo estivesse soja era surra na certa...com 11 anos eu tinha que levanta e deixa a casa limpa antes de ir pra tinha que lavar passar lavar roupa de cinco pessoas... chegou uma epoca que ate meus irmão me humilhava, porque sabia que ela era totalmente a favor ..Quando ela mandava eu fazer alguma coisa e eu não conseguia o que é normal para uma criança ela então faltava me matar uma vez chegou a dizer que eu ia catar papelão na rua pq eu era BURRA ...sem conta outros comentários cruéis que fazia referente a mim. Nunca entendi pq ela tinha tanto desprezo por mim...mas quando alguem chegava em casa ela se fazia de coitada falava que ela estava muito nervosa pq os filhos dava muito trabalho... Lembro que quando comecei a namorar ela sempre deixou bem claro que era pra mim se cuidar pq ela não iria ajuda cuidar de neto nenhum hoje sou casa ha 5 anos não tenho filhos mas pq ainda não chegou a hora..mas ela sempre falava eu to nova pra ser vô...mas o engraçado que o meu irmão o que achava e tratava como se fosse melhor do que eu virou traficante engravidou uma sem vergonha igual a ele a meninas ta lá na casa dela não troca nem a bebe chama ela de madrugada pra troca parece piada mas ela levanta com toda a disposição para trocar a netinha a a menina ja esta com 12 dias nascida a mãe ja ta ate andando pra rua e nunca deu um banho na criança, porque ela que da banho , e tudo mais. "Mas na hora de leva-la no medico a idiota aqui tem que levar pq ela não tem carro e olha que eu ia cata papelão pra comer como dizia ela " meu irmão não ta nem ai se ela tiver que morrer ele nem ta lá pra ver. esta passando por vários problemas de saude e problemas com o novo marido, MAS SABE NÃO TENHO UM PINGO DE DÓ. Fiz minha faculdade com muita dificuldade, trabalho desde meu 14 anos sou casa tenho minha casa meu emprego meu carro.e espero que ela nunca precise de meus cuidados.

Anônimo disse...

Ja passei por isso minha tinha um casamento infeliz ...ma so engraçado que teve 3 filhos com meu pai eu sou a mas velha. e desde criança me fazia de empregada de meus irmãos e não é exagero pois quando eu tinha apenas 3 anos ela saia e deixava eu e meu irmão recém nascido sozinho em cima de uma colchão no chão e mandava eu tomas conta dele, nossa hoje não consigo imaginas uma criança de três anos tomando conta de um bebe sozinha em casa ...mas isso não foi nada do que ela fez ao decorrer dos anos...me humilhava falava que eu era uma desgraça na vida dela era tão triste que no meio da noite chorava de tristeza com 06 anos eu ja tinha responsabilidade de adultos ela saia e eu tinha que cuidar das duas cria que ela ja tinha feito e se ela chegasse e a fralda do mas novo estivesse soja era surra na certa...com 11 anos eu tinha que levanta e deixa a casa limpa antes de ir pra tinha que lavar passar lavar roupa de cinco pessoas... chegou uma epoca que ate meus irmão me humilhava, porque sabia que ela era totalmente a favor ..Quando ela mandava eu fazer alguma coisa e eu não conseguia o que é normal para uma criança ela então faltava me matar uma vez chegou a dizer que eu ia catar papelão na rua pq eu era BURRA ...sem conta outros comentários cruéis que fazia referente a mim. Nunca entendi pq ela tinha tanto desprezo por mim...mas quando alguem chegava em casa ela se fazia de coitada falava que ela estava muito nervosa pq os filhos dava muito trabalho... Lembro que quando comecei a namorar ela sempre deixou bem claro que era pra mim se cuidar pq ela não iria ajuda cuidar de neto nenhum hoje sou casa ha 5 anos não tenho filhos mas pq ainda não chegou a hora..mas ela sempre falava eu to nova pra ser vô...mas o engraçado que o meu irmão o que achava e tratava como se fosse melhor do que eu virou traficante engravidou uma sem vergonha igual a ele a meninas ta lá na casa dela não troca nem a bebe chama ela de madrugada pra troca parece piada mas ela levanta com toda a disposição para trocar a netinha a a menina ja esta com 12 dias nascida a mãe ja ta ate andando pra rua e nunca deu um banho na criança, porque ela que da banho , e tudo mais. "Mas na hora de leva-la no medico a idiota aqui tem que levar pq ela não tem carro e olha que eu ia cata papelão pra comer como dizia ela " meu irmão não ta nem ai se ela tiver que morrer ele nem ta lá pra ver. esta passando por vários problemas de saude e problemas com o novo marido, MAS SABE NÃO TENHO UM PINGO DE DÓ. Fiz minha faculdade com muita dificuldade, trabalho desde meu 14 anos sou casa tenho minha casa meu emprego meu carro.e espero que ela nunca precise de meus cuidados.

Anônimo disse...

Minha mãe é uma pessoa religiosa, eu engravidei aos 16 anos e desde que isso aconteceu eu vivo um inferno por que ela não perde a oportunidade de me torturar por conta de um relacionamento que não deu certo, eu trabalho faço faculdade de enfermagem estou em 1 terceiro relacionamento e engravidei pela segunda vez, e minha mãe tudo joga na minha cara, falando que meu casamento não vai dar certo e que eu já tive tres namorados que eu apenas quero ficar me esfregando , que eu sou uma pessoa infeliz, nunca vou ser ninguem na vida, e que eu sou uma vagabunda por estar gravida de novo, infelizmente ainda moro na casa dos meus pais pq minha casa ainda não esta pronta parra ir morar com meu marido, e para variar meu marido nem da importancia para mim direito, prefere os amigos do que a mim, e minha mãe fica jogando isso na minha cara, minha mãe ja disse até que vai me matar, tenho 23 anos e minha mãe começa me agredir verbalmente como eu não aguento eu retruco, nisso ela começa me chingar e até me agredir fisicamente. Eu apenas queria de coração, mesmo que ela não me perdoa-se por ter engravidado com 16 anos mais que pelo menos fosse minha amiga, sei lá que ao inves de me ofender, me destratar mesmo que não me apoie mais ficasse quieta, ao inves de me rebaixar, até na frente do meu marido ela fica me destratando, falando um monte de coisas para que ele fique dispertando desconfiança de mim, já por várias vezes ela me destratou e me humilhou na frente dele.
Eu estou me sentindo tão mal, om essa situação, não sei para onde correr, não quero brigar com ela pq eu amo minha mãe, mais infelizmente ela me odeia.

Unknown disse...

eu sim odeio minha mãe, eu quero q ela morra q va pro inferno esfaqueada, maldita

Anônimo disse...

odeio minha mãe por ela ter sempre tentado me separar de meu pai. Odeio ela, tenho 35 anos e sempre vi maldade em seus atos. Vive fazendo intriga entre os membros da família.
Odeio ela pois não soube criar um lar e sim um inferno. Me sinto mal na presença dela. Me sinto mal por as vezes desejar que ela não exista.
é triste quando uma mãe se sente ameaçada pelo amor que o pai tem pela filha. destruiu minha vida. Hoje não tenho filhos pois tenho medo de ser uma ma~e tão ruim como ela...

Anônimo disse...

Não tive tempo de ler todos os comentários, mas depois volto pra ler melhor!! O fato é que eu tb passo por isso.
Eu me sinto culpada e errada por esse sentimento de raiva que tenho da minha mãe, ja tentei corrigir isso mas não consigo!! existe uma barreira que me impede.
Eu nunca fui próxima dela desde criança mas com o passar do tempo as cosias so vem piorando e sinto que vai ser cada vez mais dificil pois ela esta ja com 65 anos, muito doente e sei que futuramente vai precisar dos meus cuidados e estou me preparando psicologicamente pra isso, mas ta complicado, não sei o que vou fazer!!!
Como disse desde a infancia não fomos muito ligadas,sempre gostei e tive melhor relacionamento com meu pai, mas eles eram separados e eu vivia com minha mãe a contra gosto, ela como era separada e tinha a vida livre nunca teve responsabilidade de mãe comigo e minha irmã, ela nao exerceu papel de mãe com suas funções, casa, educação, escola, respeito etc...Ela vivia muito em função de namoros, bebidas, farras, festas! Deixava a gente sem comida pq estava sempre cansada e ressaquiada, tinhamos que acordar cedo ir pra escola sem café, chegar em casa ao meio dia e ela estar dormindo ainda, ter que cuidar da casa (com fome) e somente depois minha irmã mais velha fazia comida pra gente!! Ela tinha o péssimo hábito de levar homens desconhecidos pra dormir em casa, muuuitas e muitas vezes durante a noite ouvi coisas que não poderia ter ouvido, era demais pra minha cabeça!!
E assim ela viveu toda sua vida, minha irmã se casou, eu engravidei com 14 anos e fui morar com o pai do meu filho,ao todo tive 3 filhos com esse homem estamos juntos ate hoje, 25 anos de casados e tivemos ao todo 3 filhos o qual eu fiz questão de criar bem diferente do que minha mãe fez comigo! Graças a Deus eu tenho uma familia maravilhosa, meus filhos me amam, me tratam com todo carinho, todos sao trabalhadores, estudados e sou feliz com minha familia!! Mas minha mãe ate hoje vive dessa forma...com 65 anos é muito doente, nao se cuida, bebe muito, briga comigo sempre, é ruim de natureza, dificil convivencia, mal agradecida, nada que vc faça é suficiente, cobra carinho, amor, atenção etc...Mas não faz nada pra merecer!! eu sinto raiva da minha infancia, quando lembro daqueles homens estranhos na minha casa, aquela bebedeira, aqueles sussurros a noite...nossa sinto asco dessas lembranças!! odeio quando minha me liga bebada, sinto pavor!! conheço a voz dela bebada e fico com ódio e desligo o tel mas ela insiste ate eu falar com ela, fica falando que nao dou amor, carinho, atenção, que ela quer que eu seja igual as outras filhas carinhosas que ela vê por aí, mas como que vou ser assim??? nao tenho condições psicologicas pra isso!!
Fico pensando no futuro como vai ser, ela vai precisar dos meus cuidados e como que vou encarar isso??

Anônimo disse...

não odeio minha mãe pelo contrario eu a amo muito sei que a vida dela não foi fácil sei que quando ela se separou do meu pai foi por motivos muito fortes, sei que ela só busca a nossa felicidade hoje ela é casada á quatro anos meu padrasto é muito bom é na verdade com um pai eles nunca falaram para mim deixar de fazer algo por que nao ia conseguir pelo contrario sempre me pegava no meu pé pra mim ter algo na vida, so que de uns tempos pra ca na verdade a um ano atras eu me assumi para minha mae e ai sim ela despejo tudo em cima de mim bateu na minha cara falo que eu nao era filha dela me expulso de casa e tudo disse que ia ter que se separar do marido dela por minha causa por que eu era uma vergonha na vida dela durante um mes foi assim ate minhas tias sentarem e conversarem com ela pra falar que isso não é um bicho de sete cabeças e taus... ate que depois fico meio que tudo bem sentei com ela pedi perdão e falei que se fosse pra mim escolher se ela achava que ia escolher isso, dai ela disse que sim que eu so dava desgosto pra ela e tudo mais, so que dai eu falei pra ela que não que ela tava errada que eu nao escolhi ser assim que eu nasci assim.
depois dai fico tudo bem ate uns dois três messes atras em que minha mae conversou com meu padrasto e eles decidiram desligar tudo akie em casa 00:00 em ponto internet televisão e tudo mais dai falei com minha mãe ela disse que tava certo que quem pagavas as contas daqui de casa era ela e meu padrasto so que nao nao trabalhava por que cuidava do filho deles dai meu padrasto tava chegando do trabalho e jah ia sair por que ia pra escola e ela tb dai falei que tb nao ia ficar com o filho deles que ia sair pra esfriar a cabeça so que meu padrasto escuto e subiu com raiva dai jogou a mochila em cima da mesa e começo a discutir com minha mae que eu era isso que eu era aquilo mas em fim meu pra que tudo isso hoje vou começar a trabalhar e espero que isso pelo menos mude por que nao aguento mais hoje discuti com minha ame por que ela disse que pelo menos minha irma ia dar valor pra ela que ia ser o orgulho dela dai falei que pelo menos isso na vida dela que eu realmente esperava que ela fosse feliz que nao desejo nem uma mal pra ela que pelo contrario eu a amo muito mas que a nossa relação não esta dando mais certo que um dia sei que vou me arrepender de tudo que disse pra ela mais que minha vontade era sair de casa sabe falei que ia comprar minhas coisas aos poucos e que ia sair so para nao dar mais desgosto pra ela por que nao aguento mais ver ela comentar de mim pra todo mundo ver ela infeliz por minha causa mas ela é minha mãe e mãe é mãe eu sei que as palavras que ela me disse ainda estão cicatrizando mas um dia vou esquecer isso por que raiva odio isso nao leva a nada.
espero que um dia nossa relação mude pois so quero que ela saiba que eu ainda a amo muito apesar dela nao achar isso sei que em partes estou errada e espero que um dia ela me perdoe por todo mal que eu fiz ela passar por ser assim mais se ela esta em busca da felicidade dela por que tb nao posso ir em busca da minha.

Anônimo disse...

Me sentia uma pessoa horrível, e única em um quesito péssimo em 'pensar' sentir ódio da minha mãe até ler este post!
Odeio a minha mãe, claro que nós temos momentos de ternura mas sinto que meus sentimentos de ódio são bem maiores, sou a filha mais nova meu pai sumiu, eu particularmente acredito que ele não aguentou as grosserias da minha mãe.. Juro que também não sumi ainda de casa por falta de dinheiro, não trabalho, por enquanto mas como está no final do ano começarei a trabalhar na uranet com meu irmão(por parte de pai) no ano que vem.. mas ai que tá...minha mãe ela me enche de coisas materiais sempre deu um duro danado para que não faltasse nada para mim e para minhas irmãs, mas ela cobra muito em troca, principalmente de mim, as vezes me pergunto porque comigo! Faculdade de pedagogia já pagou um ano pra mim desisti pq não curti e comecei a fazer um curso gratuito de marketing que atualmente está me agregando bem mais conhecimento do que a faculdade, eu gosto amo o que estudo agora, e ela vive a falar: "você é infeliz fazendo essa merda", "não vai fazer nenhum sucesso", eu e ela já discutimos a ponto de ela pegar uma faca e dizer que era para eu ir embora pra sempre da vida dela porque ela tinha vergonha de mim, e que nem a merda dela eu tinha puxado. Ela é uma pessoa que não lida bem com ninguém, todos os vizinhos falam com ela por educação ou porque acham que ela é doida, e quando eu falo que ela precisa de tratamento ela diz que sou eu que preciso pois desde que comecei a fazer o técnico comecei a emagrecer de uma maneira que eu pesava 52Kg e agora estou com 45Kg, mas mal sabe ela que estou emagrecendo porque eu ODEIO ter que comer da comida dela e saber que foi ela que colocou ali pra depois jogar na minha cara, esta semana fui em uma festinha voltei mais tarde e ela disse que por mais que eu tivesse 20 anos enquanto comesse da comida dela ela ia mandar em mim. Eu namoro com um amigo de turma à 8 meses, e até então ele tem sido uma pessoa que me entende que não me traiu até então, minha mãe vive dizendo que ele não presta, xinga ele, briga comigo dando indiretas pra ele na presença do mesmo, é terrível evito ao máximo que ele venha aqui.. e meu ex só porque tinha dinheiro ela adorava dizia só coisas boas, e me traiu! pensa que ela fala mal dele? NADA a bixa continua falando que o desgramento é bom moço e mimimi. Ela vive me jogando na cara que vou ficar 'buchuda', sendo que a ESPERTONA com a minha idade já era mãe de uma criança de 2 anos e abandonada pelo pai, dai não contente com isso engravidou de mais duas anos depois sabendo que o macho tava com outra! E ainda quer apontar meus erros, QUE? Diz que se eu engravidar do rapaz que estou agora ela não faz questão nem de ver os netos que é p eu ir morar com ele, sendo que eu sou uma moça que se cuida ao extremo, sou atenciosa, penso em estudar primeiro pra depois pensar em filhos. Ela fala mal de todo mundo ao seu redor, não ve ponto positivo em nada, só reclama da vida, tem mente fechadissima, queria que eu parasse o meu curso(a noite) só pra poder ficar vendo novela das 8, tudo pra ela é "eu vi na GLOBO que tá perigoso" alienação predomina. Eu não durmo as vezes pensando no que ela fala pra mim, as coisas que ela já fez comigo, e eu só me entristeço mais e mais, quanto mais ela tenta ficar 'próxima' de mim mais ela me afasta com os absurdos que ela fala. Quando eu falo como ela é para meus amigos nenhum acredita pois ela parece um anjo de boca fechada. Eu odeio a minha mãe.

Unknown disse...

Nesse momento minha mãe tá no quarto dela me xingando com o marido dela.
:´(

Anônimo disse...

Puxa, sinto-me aliviado ao ler tudo isso: foi uma revelação saber que tantas pessoas têm os mesmos problemas que eu. Eu odeio minha mãe: ela é a pessoa mais autoritária e desagradável do mundo. Ele ligava pro meu chefe pra falar mal de mim, Ligava pra minha ex pra falar mal de mim. Eu a detesto, mudei de cidade, raramente a visito e na última visita fui tão maltratado que resolvi romper definitivamente relações. Sinto-me muito aliviado, pra mim é como se ela tivesse morrido. Aliás, sempre preferi que ele tivesse morrido no lugar do meu pai. Somente pude compreender a extensão do dano psicológico que ela me criou após 20 anos de afastamento de cidade. São muitos, muitos detalhes, nem mais vale a pena enumerar ou relembrar. Apenas quero esquecer e tocar minha vida que, aliás, melhorou muito depois que me afastei dela. Não tenham medo nem vergonha. Aprendi uma coisa simples, mas verdadeira: o meu compromisso de entender os outros termina a partir do momento que começa a me prejudicar. Saudações a todos!

Anônimo disse...

É difícil falar sobre isso, mas depois de ver que não sou a única que tem problemas com a mãe, me sinto com vontade de contar um pouco sobre minha história. Todos os dias luto para não odiar minha mãe e para isso me coloco no lugar dela. O fato dela ter nascido no interior em um sítio, não ter tido estudo e ter começado a trabalhar muito cedo e trabalhAr até hoje é o que ainda me faz gostar dela. Há pouco tempo tive que falar tudo o que sentia, pois não aguentei mais uma vida de segredos. Eu explodi! Nasci de uma traição dela com o irmão do marido dela na época. Até os 9 anos ela foi uma boa mãe na medida do possível, pois trabalhava dia e noite, mas ela conheceu um homem e ficou cegamente apaixonada. Homem esse que começou a me alisar, pegar nos meus seios quando ainda estavam nascendo. E que quando descobriu ficou com raiva de mim e a partir daí passou a me maltratar batendo todos os dias e o marido dela fazendo da minha vida um inferno. Vive uma vida de horror, não tendo mais carinho dela e ouvindo absurdos! Aos 14 anos fui estuprada por um professor e aos 18 sai de casa para sair dAquele inferno. Hoje estou morando com um homem que não é ruim pra mim, mas eu não o amo e ele se droga as vezes. Joguei na cara dela que tudo isso teria sido evitado se ela tivesse expulsado aquele parasita quando viu que ele abusava de mim. Ela agora está com mais raiva por eu ter dito isto, ainda mora com ele e eu sinceramente não tenho a menor vontade de visita-la. Eu sei que o inimigo sempre tentou me destruir, mas ele não conseguirá, eu vou vencer, vou estudar e minha mãe um dia vai perceber o mal que me causou! Infelizmenteé isso, queria ter tido uma família normal e que tivesses cuidado de mim, mas nem sempre podemos impedir que certas coisas aconteçam. Só sei que quando tiver filhos vou ser a melhor mãe que uma criança poderia ter!..

Anônimo disse...

EU tenho 18 anos e vivo com a minha Mae q acredito ser o DIABO disfarçado.
tudo q ela sabe fazer é me criticar, e o pior de tudo são as agressões verbais. mais eu so escuto nem dou ousadia responder


o q eu quero é estudar conseguir um emprego e falar na kra dela o quanto eu a ODEIO!!

Anônimo disse...

Eu odeio a minha mãe, ela me atormenta todos os dias, me convidou pra morar com ela depois que fiquei desempregado e meu pai me arrancou à força de uma casa deles pra vender após uma partilha (eles são separados há muitos anos), e agora fala pra eu sair do apto dela, já falou pra eu sair mais de 70 vezes. Tudo isso porque eu fico dentro do meu quarto o dia todo estudando e escrevendo. Quero ser escritor (vocação que eu tenho desde criança, mas que sempre foi reprimida pelos meus pais) e ela quer de todas as formas destruir os meus sonhos. Não fico na rua vadiando, e ela já chegou a dizer que seria melhor que eu usasse drogas e virasse bandido do que ficar o dia inteiro no quarto estudando e escrevendo COMO EU ODEIO ESTE PAÍS PUTA MERDA!!! E se vc vai falar isso pros bostileiros tacanhos ignorantes só faltam te linchar pois 'mãe é sagrada', 'mãe é uma só' tem que massacrar estes animais insensíveis com armas e bombas pra verem o que é bom pra tosse. Agora eu tenho grana guardada de quando trabalhava e sonho ir pro exterior fazer carreira, mas a minha mãe está destruindo minha criatividade, foram quatro vezes somente este mês, as crises e chiliques dela por coisas ridículas como tampa da privada levantada etc, sempre acompanhada de ameaças de que vai no juiz, de que vai dizer que estou fazendo tortura psicológica ou de que estou agredindo ela, ela sempre se fazendo de coitadinha. Ela é uma psicopata, não tem o mínimo de sentimento e compreensão, acha que o ego dela é o centro do universo.

Unknown disse...

Nossa, achei que estava doente, com algum problema... ja faz alguns anos que afastei da minha mãe, pq ja. não estava aguentando ela, sou casada, tenho filho, tenho casa, não dependo de nenhum ajuda que, por mais simples que seja, ainda mais, que não moramos.na.mesma cidade, quando eu a encontro, não tenho nenhuma paciência com ela, não tenho dialago, nem sinto a vontade de estar na casa dela, mas faço um social simples quando eu a encontro. Ela da tanto valor nos amigos. Não odeio a minha mãe, mas não gosto de esta com ela, e isso me deixa triste. Mas, vou tentando levar, pq nao aguento mais tentar.

Anônimo disse...

Minha mãe e uma vaca, fica falando que sou burro e não consigo nada. Não chego a hora de ir embora da vida dela e nunca mais volta. Porque me teve se não gosta não nasci para sofre se ela sofreu a intenção e me ajudar a ser feliz. Jamais voltarei se eu for embora. Única coisa que digo te odeio

Uma filha cansada de hostilidades disse...

É cruel a ideia que a sociedade perpetua de que toda mãe é boazinha.

É cruel não permitir que o filho sinta raiva da hostilidade com que os pais o tratam.

É cruel que as pessoas que mais deveriam te querer feliz, saudável e inteiro, sejam as pessoas que mais te fazem sofrer.

É cruel sentirmos culpa de odiar nossos pais porque nós os amamos ao mesmo tempo.

Que bom se todos os pais soubessem de toda a energia e responsabilidade que precisarão investir antes de ter um filho.





Anônimo disse...

Minha mae me humilhou hj mesmo dentre varias vezes na frente de uma caixa de supermercado..Disse a ela perto de tdos que nos nao nos davamos bem que tinhamos que ficar bem longe uma da outra...Eu e meu marido estavamos bem morando em Sp e ela fez chantagem pra me trazer perto dela e agora faz dessa...Ela ama minha irma ate roupa pra ela faz..e pra mim so xingo...reclamacao...Mae de bicho e mais mae ki ela..eu sinto ela nao gosta de mim....

Anônimo disse...

é muito triste ler tantos depoimentos sobre ódio , rancor e traumas no relacionamento de mae e filhos... Sou mãe , tenho sofrido por ver minha filha se afastando de mim ... ela tem 12 anos.. não tem cuidado com o proprio corpo, dentes , cabelos... é autoritária , teimosa , brigamos muito... as vezes digo palavras duras pra ela , já cheguei a dizer que ela veio do inferno pra atormentar minha vida... sou imperfeita ..erro muito...mais também tenho momentos de carinho com ela, me dedico , dou bons exemplos q ela nao segue nenhum...mais eu amo minha filha , e quero o bem dela.. quero muito salvar a nossa relaçao.

LS disse...

Ao mesmo tempo em que é um alívio perceber que não sou a única, fico triste por todos aqueles que também sentem ódio e não conseguiram uma relação feliz com a própria mãe.

Eu odeio a minha porque ela sempre me humilhou, me colocou contra as pessoas (inclusive meu pai), foi a causa de término de todos os meus relacionamentos anteriores, sempre me subestimou, me agrediu inúmeras vezes verbalmente, me batia e até hoje cria mentiras para me desmoralizar perante qualquer pessoa. Prefiro pensar que ela tem fortes problemas psicológicos a admitir que seja simplesmente uma pessoa ruim.

Não fui a única vítima familiar dela - há anos ela é brigada com o irmão por causa de herança; tendo sido capaz até de escrever uma carta em nome do meu avô tentando deserdar ele. Botou meu tio contra a minha avó (o que não foi difícil porque aquela velha também é uma bruxa) e contra todas as pessoas que conseguiu. Sempre foi uma pessoa possessiva, ciumenta, egoísta, preconceituosa e rancorosa, e até minha avó contava que percebia o tamanho ciúme que ela sentia do irmão, justificado pelo seu "gênio forte".

Mas retornando ao assunto, daria tudo para ter tido uma mãe carinhosa e amiga. Não precisaria dizer "amém" a todas as minhas escolhas, porém que simplesmente estivesse disposta a me ouvir e fosse amável. Quem tem uma mãe assim não faz ideia da sorte que possui.

Não posso dizer que fui uma filha problemática porque nunca fui de beber, menos ainda fumar, não saí muito (até porque minha mãe e pai se irritavam muito com isso e tratavam como se fosse coisa que mulher puta), passei de primeira na faculdade e trabalhei durante quase toda a minha graduação.

Sabe uma pessoa que simplesmente não aproveitou a vida, não saiu muito de casa, não viajou, não podia passar muito tempo com amigos e namorado? Pois é, fui eu. Nunca tive a vida "normal" que vi nas minhas colegas de aula. Minha mãe me controlou tanto nesse sentido, que quando eu comecei a ir a alguns churrascos, somente da minha turma de faculdade, a impressão que tinha é de que estava fazendo algo errado e não deveria estar ali. Aliás, também sempre fui a primeira pessoa a ir embora de qualquer lugar porque ficar até mais tarde com os amigos era coisa de desocupada e vadia.

Não só, na adolescência tentei me aproximar mais da mãe, fiz uma campanha de que mãe e filha deveriam ser amigas. Mas sem sucesso. Após ignorar as minhas tentativas respondeu que "sou tua mãe e não a tua amiga".

Foi o suficiente para, a partir daí, eu procurar afastar ao máximo a minha vida da casa dos meus pais e da minha mãe.

Acabei namorando desde cedo (14 anos) e sempre me senti mais à vontade com qualquer pessoa amiga que não fossem meus pais. Perdi a virgindade cedo também, porém minha mãe só descobriu anos depois. Não tinha abertura para falar com ela sobre isso. Aliás, nunca tive para nada.

Como se não bastasse ela não querer estar comigo para pelo menos conhecer a filha dela, aquela cretina adorava me humilhar.

Alguns casos: 1) Gritou inúmeras vezes comigo na frente de várias pessoas por motivos banais - virei até piada pelos vizinhos da minha idade na adolescência, e quando comentei com ela que tinha virado motivo de riso, ela respondeu "bem feito" e também que faria tudo de novo.

2) Já rasgou algumas calças minhas e simulou que elas teriam sido arrebentas porque eu era muito gorda (meu manequim era 40 - hoje é 38). Só soube que era ela que abria a costura das calças uns 2 anos depois.

LS disse...


3) Por dizer que eu era gorda, que eu não tinha "corpo" para botar um vestido ou saia um pouco curta, demorei anos para vestir qualquer coisa que deixasse um pouco mais as pernas à mostra sem me sentir ridícula.

4) Quando soube que eu não era mais virgem - contei aos 19 anos - ela chegou na frente do meu ex-namorado e me chamou de puta para baixo. Contou para todo o mundo e passou a me tratar como se eu fosse uma prostituta, literalmente. Disse, “fez e aconteceu”, inclusive, para os meus "sogros" na época. Também me chamou de relaxada e que, se eu engravidasse um dia, que me expulsaria de casa porque não iria me aguentar gerando um filho. Esse é o motivo pelo qual o meu último relacionamento terminou: não porque os pais do meu namorado acreditaram nela, mas sim porque viram que ela é simplesmente demente, conforme a última conversa que tive com a mãe do meu ex. Ainda falou que ia se vingar de mim por ter descoberto que eu tinha relações sexuais.

A propósito, essa história de eu ter filho sempre foi um ponto conflituoso dentro de casa: sempre fui ameaçada de ser expulsa de casa pela minha mãe e meu pai apoiava. Ela já me falou várias vezes que não iria aguentar me ver “curtindo uma barriga” e que meu pai teria que escolher entre ela ou eu.

Muito embora ter filho seja um propósito distante atualmente, que é tão horrível em ver a filha grávida? A ponto de ameaçar expulsá-la de casa?

Outros acontecimentos: 5) Ela roubou dinheiro do trabalho do meu pai e quando ele descobriu, disse e até hoje sustenta que fui eu.

6) Passei 2 anos e meio trabalhando em um escritório, e a mãe passou a defender que eu só estava há tanto tempo no mesmo lugar porque provavelmente teria um caso com o meu chefe, que era casado e pai de duas crianças!

Como se não bastasse esse "achismo" mentiroso dela, ameaçou de contar para a esposa do meu ex-chefe a suspeita. E, por mais novelístico que soe, 3 dias após a ameaça dela eu fui despedida sem saber o porquê e um tempo depois descobri que meu ex-chefe e a esposa tinham se separado.

Então vocês têm ideia da quão séria é a relação que tenho com a minha mãe e o ódio também?

LS disse...

Ah, sim, não terminei de contar:
Ela sempre me envenenou para meus familiares (a família já é pequena por si) e, por ciúmes ou sei lá mais o que, há anos me coloca contra meu pai.

Diga-se de passagem, meu pai, apesar de não chegar a ser como ela, não é o sujeito mais amável do mundo. Fui criada vendo ele com um monte de amante. Em 2011 ele até botou uma para dentro de casa, que almoçava conosco quase todos os dias e a mãe cozinhava para ela. Na época minha mãe simplesmente enlouqueceu e senti pena, mas hoje digo que foi pouco o que ela passou. Em suma, meu pai sempre foi longe de ser o mais carinhoso do mundo. Até dá para entender porque ele foi criado na rua e depois entrou para o exército, não teve carinho dos pais na infância. Mas pelo menos nunca criou desavenças dentro de casa.

Mas minha mãe não, ela é o que é porque é dela isso. Então, retornando, essa cretina sempre me botando contra meu pai, desde motivos como não arrumar o armário do quarto (trabalhando dois turnos diários e mais a faculdade à noite nem me dava tempo para isso), como simplesmente começar a me chamar de preguiçosa e vagabunda ou fazê-lo crer que eu não amava ele e que era uma grande interesseira (assim como ela é, porque se não fosse o dinheiro dele que a sustenta, ela não aceitaria ser corna tantas vezes!).

No meu último final de semana em casa ele mal me olhada; e no final de semana explodiu comigo porque eu fechei a porta do quarto para assistir uma aula. Na briga, vomitou tudo o que ouve da minha mãe, me chamando de preguiçosa, vadia, puta, relaxada, dentre outras coisas. Quando eu resolvi enfrentá-lo, ao dizer que ele só ficar brigando comigo era fácil e que ele não me deixava falar (o que resume a minha relação tanto com minha mãe quanto com ele), começou a me esbofetear e a me bater na cabeça. Tive que me proteger com os braços e a me encolher para diminuir o impacto das batidas enquanto ele gritava me chamando de respondona para baixo. Tudo isso com a mãe me insultando ao fundo, dizendo que eu já deveria ter ido embora de casa e apreciando a cena.

Foi o que mais me doeu, e, ao mesmo tempo, que me motivou: perceber a minha mãe apreciando aquela situação toda! Naquele momento percebi que amor dela não existe, que ela só sugava a minha vida e tentava me botar para baixo! E que isso não iria mudar.

Daquele dia, contei para o meu namorado – que graças a Deus é praticamente um anjo que entrou na minha vida; e ela só não desfez nosso relacionamento porque não teve oportunidade para isso, já que o impedi de ir à minha ex-casa para não gerar conflitos.

LS disse...

Mesmo com pouco tempo de namoro, mas muito de amizade, após a briga ele me convidou a morar junto e eu aceitei. 2 dias depois fui embora de casa, larguei meus pais porque ou isso ou eu perderia o que restava da minha dignidade, e não aguentava mais estar lá dentro sob tensão constante, esperando a próxima “bomba” a explodir, a ver um monte de absurdos e ser obrigada a ficar quieta. Aturar as humilhações e o impacto que isso já tinha causado na minha autoestima, nos meus estudos, trabalho e vida. Não adiantava mais simplesmente tentar ignorar tudo isso.

Quando saí de casa, consegui depois só resgatar minhas roupas e os livros da faculdade (em um dia que eles não estavam presentes, com a ajuda da empregada). Mandaram avisar que, se eu não fosse buscar, que jogariam tudo na rua.

Peguei minhas coisas e depois disso nunca mais tive notícias, sequer do meu pai perguntando se eu estou bem. Estava em período de faculdade e quem passou por semelhante sabe o quanto é difícil sustentar um aluguel, comida e contas ainda na condição de estudante, porque meus pais desde então nunca mais me ajudaram.

Estando fora do escritório, graças a minha mãezinha querida, fui estagiar em dois lugares durante o último ano de graduação para me manter; escrevi o TCC nas madrugadas e conciliar tudo foi difícil – principalmente porque meu emocional estava sob um baque muito forte ainda.

Mas graças a Deus que a minha faculdade não era paga, porque se fosse, não teria conseguido pagar ainda mais o curso e não me formaria com a minha turma. Passei por todas essas etapas no ano passado, mas ainda falta a OAB – que não tive tempo nem ânimo para estudar. Como meus estágios acabaram, recém estou conseguindo me manter graças a ajuda dos familiares do meu namorado e amigos, e lutando para passar no próximo exame.

No mês que vem fará um ano que saí de casa e, apesar do atual sufoco financeiro, não me arrependo. Tem coisas que uma casa a princípio confortável não compensa e uma vida digna é uma delas. Sem qualquer tipo de agressões, nem mentiras.

E sigo tentando e vou conseguir, sem precisar ser humilhada e nem sabotada.

Quem tem mãe e pai de verdade não tem noção da sorte que tem. Deveria agradecer todos os dias.

Muito embora eu tente ao máximo compreender que esse desvio de amor e caráter da minha mãe seja simples desvio de personalidade dela, quando reflito sobre tudo o que aconteceu tenho ódio.

É claro que não tenho a menor pretensão de me reaproximar; e se ela fizer o mesmo farei de tudo para impedir que ela entre na minha vida novamente. Me mudei de cidade e eles não sabem (eles também se mudaram – já estava previsto antes da briga), nunca vou permitir que ela bote os pés no meu endereço novo; e no dia que resolver ser mãe não quero que ela tenha contato com netos, não vou permitir que ela estrague a minha vida novamente!

Para quem já passou por semelhante, tenho 3 conselhos: 1) se afaste o máximo que puder. 2) Tente esquecê-la. 3) Reze para que ela te esqueça. Apesar do ódio que sinto, isso não faz bem e luto contra. Não porque ela mereça desculpas, mas porque eu mereço paz.

Anônimo disse...

Me identifiquei muito com esse post. Também tenho graves problemas de relacionamento com minha mãe, sofro de depressão por conta disso e todos os dias penso em suicídio. Convivo com um demônio que me batia frequentemente quando eu era pequeno, e as coisas não melhoraram quando eu cresci. Ela já chegou ao ponto de me forçar a trabalhar quando eu estava com conjuntivite. Ela é controladora, agressiva, violenta e totalmente imprevisível. Manda nas minhas roupas, no meu jeito de falar e em todo o resto. Minha mãe sente incômodos ao me ver feliz, e vive de destruir os meus sonhos. Meu pai é igual, ele é o típico machão insensível. Só me fodo nas mãos deles, e sinto que posso me suicidar em breve graças às atitudes deles (minha mãe, por ironia, é psicóloga formada pela USP). Bem que dizem que nem todo mundo nasceu para ter filhos...

Anônimo disse...

Sabe, realmente estamos todos no mesmo barco, infelizmente. ...
Alem de tudo isso que nós sentimos, uma coisa que tbm me dá desespero é não saber como fazer pra sair de casa e ter a minha....
Eu faço faculdade, trabalho. .. a semana inteira eu mal fico em casa, saio as 7:00 e volto as 23:00
So fico eem casa aos finais de semana (quando eu fico), e é só passar 5 min ela vem me perturbar.. ela me irrita.. me ameaça de chamar a polícia, fazer B.O e me tirar de casa, variad vezes ela pegou minhas coisas que eu comprei, e jogou pra fora de casa.
Ela acha que eu tenho que fazer e aceitar tudo que ela quer... esta muito enganada, nao sou mais aquela criança que apanhava era espancado e fica queto... aquel criança que era obrigado e forçado a comer coisas horríveis e engolir tudo sem reclamar. ..
Não me dá nada, nao lava minhas roupas, e acha que so pq moro na casa dela, acha que tem direito de mexer na minhas coisas que eu comprei... Como ja falei pra ela... "hoje vce humilha ameaçandoe jogar na rua, quando vc ficar velha quero ver quem vai cuidar, pq se depender de mim vai morrer a mingua se depender de mim"
Te odeio, minha vontade é de dar um soco na sua cara, pra vc sentir a dor de um filho que foi humilhado, espancado, maltratado, chingado a vida toda.

Anônimo disse...

Infelizmente seu caso é muito parecido com o meu

Anônimo disse...

Tantos aqui a odiar a mãe. Eu não odeio a minha mãe, eu a amo. Ela é e sempre foi meu pai e mãe. Meu problema é o meu progenitor, ele bagunça a minha cabeça, desde pequena. Ele me fez muito mal psicológico, depois da separação dos meus pais, ele brigava para dar o meu sustento, só dava o dinheiro do colégio faltando e depois que a mensalidade vencia, quando eu falava que precisava de dinheiro para a comida, ele dizia: não quero saber, não quero ouvir, etc. Quando ainda era casado com a minha mãe fazia escândalo no supermercado e tirava os produtos do carrinho dizendo que não ia comprar aquilo. No final, eu temia até pegar um pacote de biscoito na prateleira do supermercado. E o pior é que ele ganhava e sempre ganhou muito bem, pagava até sofá para a amante.
Para mim, nunca deu nada espontâneo, só obrigado pela justiça e, assim mesmo, ele recorria para tirar ou diminuir ao extremo. Visitas: 1 vez no mês por 15 min ou 30 min no colégio; depois passou a ir de 3 em 3 meses, 4 em 4 ou 6 em 6 meses. Ir até a minha casa: 2 à 3 vezes no ano por 15 min ou 30 min. Resumo da ópera: ele viaja com a nova família, a filha dele anda com roupas novas, cabelo bem-feito em salão, unhas pintadas, enquanto eu na idade dela andava com as roupas e uniforme escolar remendados. E, hoje, ele continua o mesmo mentiroso, egoísta, que não quer me ajudar em nada, que fala um: minha filha só da boca para fora; já que nunca se preocupou de verdade se eu precisava de algo ou em que poderia me ajudar. Quero ele bem longe de mim e que quando ele estiver velho e doente a atual família dele deixe ele na bosta para ele ver o que eu passei por causa dele.

Anônimo disse...

Me identifiquei com alguns casos,somos em 6 meninas e um menino o mais novo o mais querido ,faz tudo errado e ainda é apoiado e tem 23 anos sem juízo nenhum... Sou a terceira e nós mais velhas sofremos muito quando criança,humilhações ofensas e surras por pouca coisa...surras de marcar a pele. Hoje somos adultas e casadas sempre ela (mãe) vem com alfinetadas,as vezes nem da vontade de ir na casa dela...Vive reclamando,dizendo "O que eu fiz pra viver doente" da vontade de dizer da uma olhadinha lá traz e veja o que vc fez !? Acima de tudo ainda a respeito,mais sinto que não a amo como uma mãe...Ele fez as obrigações de mãe de fazer comida na hora certa,lavar as roupas ...por algum tempo depois nós mais velhas tivemos que assumir essa responsabilidade pra ela ficar passeando pras casa dos vizinhos,minha irmã mais velha tinha 10 anos.Sempre que tem pessoas nas redes sociais dizendo "Mãe ,amor eterno" Eu não sinto a mínima vontade de dizer que a amo,pois seria tremenda mentira.Ela tenta mudar ,sabe que errou e que ainda erra feio,Mais aquilo lá jamais vai mudar,fala mal de uma filha pra outra simplesmente ridícula... Olha ...Não sei mais torço pra não ser uma mãe assim;quero dar o amor que não tive pras minhas filhas e jamais vou usar frases que minha mãe usou comigo para ofende-las ,pode ter certeza.

Anônimo disse...

Eu não chego a odiá-la mais não amo ...Eu sei que não ,pois ela foi muito malvada quando éramos crianças,uma louca que xingava ,batia ,humilhava.Sinto muita magoa e quero fazer a diferença com minhas filhas pra mostrar que sou melhor do que ela pensa que foi. Agora que ta doente só reclama ....E eu com isso ,tudo reflexo do que já fez no passado.Me identifiquei com algumas histórias,realmente tristes,mais temos que ser melhores.

Unknown disse...

Eu nunca tive os problemas tão graves que são citados aqui, mas sempre tive problemas com meu pai, ou melhor, meu pai tem problemas com todo mundo, ninguém gosta dele, matou minha mãe de desgosto.
Mesmo assim, ele foi bem melhor do que a maioria dos relatos que eu vejo aqui.
De qualquer maneira, acho que ainda faltam espaços como este, em que as pessoas possam dizer a verdade sobre suas vidas, a despeito de toda esse moralismo nojento da nossa sociedade, que prefere adoecer a assumir a realidade de muitos relacionamentos.
A criatura que fez esse comentário de anta na certa é.uma dessas putas malditas que pariram alguém e por esse motivo se acha no direito de acabar com a vida da pessoa. Ou seja, deve ser uma dessas "mãezinhas" malignas que abusam dos filhos, se se incomodou tanto com os relatos é porque a carapuça serviu.
Além disso, quero fazer um alerta a todos as crianças e adolescentes que por ventura sofrerem desse mal: denunciem adultos abusadores, mesmo que sejam seu pais. É impressionante como até hoje, com mais de 20 anos de ECA, tanta gente não saiba que abuso de menor é crime, punível inclusive com cadeia. Saibam que seus pais não têm direito de fazer esse tipo de coisa. Isso é imoral e ilegal. É crime. Até completar 18 anos, nenhum pai ou tutor pode expulsar um filho de casa. Vcs precisam procurar saber seus direitos. Achei o cúmulo do absurdo relatos aí em cima de jovens de 14 anos de idade querendo fugor de casa por medo de surras de porcas canalhas que se intitulam mães. Saibam que suas "mãezinhas" são criminosas e podem parar na cadeia se forem denunciadas.
Chega de ter medo de quem só merece seu ódio ou indiferença. Sou filha e tb sou mãe, procuro ser a melhor mãe possível, apesar de achar que tenho falhado um pouco pois sou depressiva e me pego distante às vezes. Porém me orgulho de dar limites com amor, de ser carinhosa e amorosa com eles, de não cometer nenhum tipo de violência, sou contra a palmada, mesmo a pedagógica e uma coisa eu afirmo: uma mãe ou pai que abusa dos filhos é mentalmente desequilibrado ou mal caráter, ou ambos. Nada justifica esse tipo de conduta. Prefiro morrer antes de praticar o desamor com meus filhos. Eles não têm culpa dos meus pro blemas. Sempre procuro me desculpar e explicar a eles que os momentos de distância são devidos à minha doença, mas que estou sempre me esforçando e buscando tratamento. Sempre pergunto se eles estão felizes e o que posso fazer pra torná-los felizes. Meu consolo é que eles são muito carinhosos e sempre me dizem que sou boa mãe, então talvez eu seja mesmo. E por isso digo a todos os jovens: Não aceitem abusos, denunciem, inclusive parentes covardes e canalhas que tudo sabem mas não se posicionam. Eles são cúmplices e podem responder criminalmente. Tenham coragem, vcs têm as leis do seu lado.

Anônimo disse...

Porque que uns tempos pr cá estou com tanto ódio,que já pensei em me matar.
Estou odiando minha mãe,passo muito trabalho com ela.Cuido dela a anos.
Desde criança ela sempre quidou dos filhos das irmãos todos,e eu ficava rolando pelas ruas ou em casa só.Sou filha única.Desde criança não lembro se tive algum carinho de meu pai,só gritos,nunca podia expressar minhas vontades,ou minhas opiniões.Sempre ouvia Cala a boca tu não sabe nada!!!Hoje,estou com ela a 15 anos direto,faço o que posso,e ela ainda faz fofoca de mim.Casei com um alcoolatra,para poder sair de casa,pois não aturava mais,Me dei mal também.Minha vida é um inferno.Separei de meu marido,depois que ele colocou o quarto carro fora por alcoolismo.pelas condições de finança,e pedido dos filhos me levaram para um sítio onde seria melhor para ela,pois não consegue caminhar direito,faz todas as necessidades fisiológicas nas roupas,cama,vivo em função,dela de manhã a noite.Estou com o marido,pois o sítio foi comprado para ele curtir os tragos dele sozinho.Acabei parando em outro inferno.Tem dias que eu fico tão estressada q tenho vontade de matar ela e ele,de tanto que me deixam cansada,Uma veia louca e um bebado.Não tenho mais paciencia,qdo não estou chorando,estou com vontade de me matar,ou matar,Eles me tiram do sério,estou a base de remédio pros nervos,tomando remédios de pressão e tiroide.Isso a anos,e anos,Nos ultimos 15 anos estou direto,pois meu pai faleceu,e ficou toda a carga comigo.Meus filhos correram,não querem saber.Não gostam do pai,e avó,eles cairam fora na ajuda,pois ela é teimosa e fa fofoca.Ela tem a mente boa,lucida.Já procurei asilos,mas os valores não chegam para coloca-la,pois é pensionista e o valor é pouco.O que faço,antes de esguelar um.Acho se eu estiver em um presidio estarei melhor,Não vivo,nunca vivi..Tudo eu tenho que desistir,Não consigo me tratar,pois não posso sair..Os pis podem maltratar os filhos,mas os filhos tem que aceitar tudo,me ajudam,enquanto não dou fim na minha vida,,,,Por favor..

Anônimo disse...

Tenho 13 anos, eu nunca senti o amor da minha mãe.. Ela sempre falou que ia me internar, por que eu sou meio desatenta, falou que ia me jogar na rua, que não sabe o que fez pra me merecer, que eu nunca vou ser ninguém na vida.. Que meus namorados nunca vão me suportar.. E isso começou desde que minha irmã do meio(11 anos), nasceu.. As duas parecem fazer complores contra mim. Se eu vou a uma festa com meus amigos, ou se eu saio pra rua ou viagens com amigos, minha irmã vai junto.. agora quando ela sai com os amigos eu nunca posso ir.. E, desde pequena eu fui, meguinha,fofa, bonita, carinhosa.. E minha irmã não.. sempre foi, chata, orgulhosa, feisa e gorda.. E minha mãe simplismente não consegue aceitar, que eu sempre fui melhor que ela em várias coisas, tipo, quando meninos me chamam pra sair ela diz que se eu for nunca mais eu volte, que eu vou virar uma vadia.. mas, minha irmã se pensa em namora minha mãe diz que vai apoia-la.. E eu sempre fui depressiva, desde que minha avó morreu de AVC, ela não aceita o fato dela ter lembrado meu nome e não o dela e o da minha irmã.. Eu nunca pedipra nascer, caramba, o que eu fiz senhor.. Eu sempre vejo minhas amigas, com mães carinhosas, que apoiam elas, que estão ao seu lado.. E pra tentar ao menos aceitar isso eu as vezes minto ao respeito da minha relação com minha mãe em casa.. Quando eu digo que tirei um dez em alguma coisa, ou que fui promovida a representante ou presidente de turma.. Ela apenas diz "Hum".. agora minha irmã leva uma suspensã, ela diz " Essa é a primeira de muitas filha, calma, logo passa".. Hoje, eu sou depressiva, mas nunca contei a ela por que ela vai dizer, que é chatagem barata.. E eu simplismente não vejo a holra de ser maior de idade e sair de casa, por que eu não aguento mais

Anônimo disse...

Me desculpe, mas se ele fugiu sem te falar na surdina... Boa. Coisa vc nao fez... Santa vc nao é!

Anônimo disse...

Tenho 40 anos e minha relação com minha mãe sempre foi difícil. Quando era adolescente tinha vontade de me matar pelas coisas que ela me dizia. A grande verdade é que ela é incapaz de amar e quer que eu siga seu exemplo, tô fora!
Ela nunca se casou, mente muito e adora criticar o fato de eu ter formado uma família, diz que meu marido não me ama, que ele tem outra, inventa um monte de coisas. Tive um AVC e ela teve a coragem de ir ao hospital me dizer desaforos, que até a paciente do lado saiu. Como eu não acredito no que ela diz pq já a peguei em várias mentiras, ela baixa o nível. Já sofri muito, mas acredito que o sofrimento deve nos dar experiências e uma coisa eu aprendi: as pessoas só fazem o que permitimos. Da última vez que ela aprontou eu não discuti, simplesmente fui embora e decidi nunca mais permitir que ela me magoasse. Não a odeio, quero que seja muito feliz, mais não vou ser vítima dela. Não fiquei sem conversar, mas só o necessario. Ela até tenta se aproximar, pede para eu ligar, levar as cçs na casa dela, almoçar, mais eu tô fora, não permito mais, pq ela tem que parar com essa mania de achar que sabe de tudo, se não foi feliz foram suas escolhas, não posso salvá-la dela mesma. Mãe é humano e todos nós cometemos erros, por isso, procuro fazer coisas que ela nunca fez, como pedir desculpas para meus filhos e marido quando erro, agradecer pelo que eles fazem por mim e agradecer a Deus por ter colocado do meu lado pessoas com quem posso contar.

Anônimo disse...

Passei por muito do que relataram aqui... Levei 40 anos para sair do inferno da casa da minha "mãe", que passou a vida inteira se colocando como vitima... Com todas as doenças imagináveis (mas nunca ia ao médico) e falando mal de tudo e todos.
Foi uma pessima mãe, só me colocou pra baixo a vida inteira, tudo que eu ia fazer ela dizia que eu não era capaz, que não daria certo.
Eu vivia aterrorizada de medo de errar, pra mim falava pouco porque eu batia de frente, mas por tras aquela lingua preta e venenosa chicoteava e chicoteia até hoje.
Mas sabe qual a minha maior raiva? Nem é dela porque ela é ignorante, burra e quem não ama não sabe dar amor, mas dos que em volta, como meus parentes e irmãos se divertem com a situação.
Sim, ela é motivo de piadas e eles se divertem muito mas estao sem pre do lado dela.
Ela unica filha de 9 homens, com a cabeça medieval...Primeiro filho, nasce eu - Mulher. Isto já bastou para ela me odiar, meu avô pai do meu pai reclamou que era mulher...Acho que ali ele acabou com a minha vida ... Velho maldito.
Enfim, hoje não falo com ela, não a vejo e nem pergunto dela...Quero me libertar de todo aquele mas ainda é forte a influencia dela...
As vezes me pego como se ainda estivesse sobre o teto dela.
Minha mãe é uma que deveria ter sido proibida de ter filhos.

Anônimo disse...

Eu creio que essas pessoas que ficam criticando quem está expondo seus sentimentos(é difícil para quem está fazendo, pois é muito pessoal), são ridículas e deveriam estudar mais, pois hoje em dia, são poucas as pessoas, que se importam com as outras, digo a vcs que tenho minhas diferenças com a minha mãe tbm, pq ela se separou do meu pai e está revolta, sou mãe tbm e lendo tudo que vcs escrevem, me ajudam, pois tentarei com os erros dos outros, não cometer os mesmos, mas sim, dar amor e carinho ao meu filho!
Aos ignorantes que não entendem isso, só lamento e peço que leiam mais e tentem se colocar no lugar do próximo e não criticar.........
Pois somos seres humanos, suscetíveis a erros e acertos...............

Anônimo disse...

Também sempre fui maltratada pela minha mãe... Mas nunca deixei que ela me impedisse de nada. Durante a adolescência, eu estudei MUITO pra passar na universidade e ir pra bem longe dela. Hoje moro em uma cidadezinha do interior que fica a 500km de São Paulo, onde minha mãe ainda mora. Todo mês venho visitar a família e amigos e acabo ficando na casa dela. E adivinha? Ela me xinga, grita comigo o tempo todo, fala que eu não sirvo pra nada, que sou uma bosta. Eu não aceito ajuda financeira dela de forma alguma. Meu pai me ajuda e um tio, fora que eu faço um monte de bico pra me manter lá... e sou feliz longe dela, muito feliz. Mas quando eu volto pra casa dela, ela deixa bem claro o quanto ela me odeia. Já me falou que deveria ter me abortado, vive dizendo que vai me matar... eu até gostaria que ela me matasse, pois já tentei algumas vezes e não consegui... Mas hoje sou feliz bem longe dela. Mas me dói muito, pois ela me trata bem quando estou longe e chora de saudades, faz todas as chantagens emocionais possíveis para eu voltar e ser abusada dessa forma. Sinto saudades do meu pai quando estou longe e de todos os meus amigos, mas depois desse fim de semana que estou passando aqui, não tenho mais intenções de voltar pra cá até o natal...

Foi bom desabafar e ver que não sou só eu que passo por esse tipo de situação. Temos que ser fortes e procurar ao máximo ir pra longe desses monstros em forma de seres humanos que só fazem sugar nossa vida e energia.

EU ODEIO MINHA MÃE!

Anônimo disse...

Olá Amigos(as)! ---- POST PARTE 1 ------

Li todos os posts acima e em muito identifico meu relacionamento com minha mãe com muitos dos maltratos e abusos emocionais descritos por vocês. Neste mar de histórias tristes, amargor, violência, e amor não correpondido, ao menos é confortante se saber compreendido e pertencente a um grupo. A rejeição de alguém que te gerou biologicamente, ou que escolheu te acolher como filho de forma adotiva, vinda de alguém que era para te amar incondicionalmente, é mais dolorido do que qualquer outra rejeição. Por mais que cada história nossa tenha suas particularidades, muita coisa se repete das agressões verbais e físicas.

No meu caso, não sofri agressões físicas, não como as descritas, mas fui ofendida, colocada para baixo, tive minha auto estima destruída em todos os meus 25 anos de vida. Sempre soube que tinha algo de errado com a minha família, mas achei que tinha que ter paciência, sempre me disseram (familiares) que tinha que aceitar minha mãe como ela era e tal. Minha família sempre prezou pelas aparências, meus pais me proveram de tudo que eu precisasse sob o aspecto material, tive educação de primeira, curso de inglês, cuidados de saúde, atividades físicas pagas, tudo que pessoas materialistas julgam o suficiente para uma vida feliz. Na infância, como muitos relataram, você não entende muito bem o que está acontecendo, se não há abuso físico, então, achava que estava tudo certo, apesar de sentir um vazio e que minha mãe não me deixava fazer o que queria, sempre controlando o que fazia, o que vestia, com quem falava. Tive somente um irmão mais velho, o primogênito dela, a quem ela dirigia mais atenção, elogios, carinho, a quem ela realmente se importava. Como muitos aqui fui o que é considerado na sociedade como "uma boa filha", sempre quieta, meiga, estudiosa, nunca fui de farras, não cheguei a me envolver com drogas, não era de namorar. Mesmo assim, nada do que eu fazia era bom o suficiente para ela, ela sempre quis me moldar a um tipo de pessoa que eu não era, queria que eu fosse como ela, vaidosa, materialista, fútil, ardilosa, gananciosa.

Minha mãe faz questão de contar como veio de uma família humilde e teve dificuldades financeiras na vida e se casou com meu pai, de uma família de posse e dessa maneira fez sua ascenção material. Ela conta a história de como conheceu e "fisgou" meu pai, como quem adquire um objeto.

Sempre tentei entender a forma de minha mãe pensar e ver o mundo, o fato de ter vindo de uma origem humilde, pode ter feito ela valorizar exacerbadamente os bens materiais, bem como as dificuldades que ela passou devido à sua condição financeira. Ela fez magistério e teve que trabalhar logo após concluir o ensino normal, veio de uma cidade de interior e não teve base de estudos para conseguir passar no vestibular e isso a fez se sentir incapaz por muito tempo. Acho que outra coisa que contribuiu a minha mãe ser da forma que é foi o fato de ter perdido a mãe dela, minha avó, quando ainda era criança, então foi criada somente pelo pai, meu avô, num grupo de seis irmãos, onde ela sempre fez questão de frizar para mim que nunca foi a favorita de meu avô. Ela dizia que sempre cuidava do meu avó quando este chegava da roça e que nenhum outro filho fazia o que ela fazia por ele, mesmo assim ele nunca a reconhecia e sempre preferia outros filhos. Esse fato pode ter feito a base para o surgimento da patologia de minha mãe, o transtorno de personalidade narcisista, em que a pessoa no fundo tem baixa auto estima e faz de tudo para ser valorizada, o mundo deve girar ao seu redor, tudo deve ser feito para idolatrar seu ego.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) ---- POST PARTE 2 ---------

Tentei por muito tempo ser compreensiva, procurei auxílio espiritual, em alguns momentos encontrei paz, mas minha vida sempre acabou sendo uma montanha russa, de altos e baixos, de me sentir super depressiva pra baixo e de me sentir bem. Hoje entendo que isso tem a ver com os ciclos dos narcisistas, nos momentos que minha mãe precisava de mim para se reafirmar, para conseguir atenção, adulação, idolatração, ela tentava me comprar com presentes e até com falsas afirmações de "eu te amo".

Como muitos, desisti de ter conversas francas com minha mãe, ela sempre desconversava, fazia de conta que não estava escutando, continuava a fazer o que estava fazendo, falava qualquer coisa, só para dizer que me respondeu e saía de perto de mim.

Como muitos aqui, sempre ajudei minha mãe nas tarefas de casa, com faxinas, lavagens de prato, cuidar das roupas, tirar lixo, entre todas as outras coisas que ela me pedia, e eu nunca dizia não. Sempre estava pronta a ser a filha submissa que ajuda, compreensiva. Sempre na tentativa de contruir alguma empatia dela por mim, mas nunca tive isso, o que sempre busquei.

Minha mãe, como a de muitas aqui, me privou de sair, de me divertir na adolescência, hoje olho pra trás com tristeza pelo tempo perdido e pelo estrago causado na minha vida. Tenho dificuldades de me expressar, de me relacionar com outras pessoas, de falar em público, por causa dela. Minha vida toda antes de sair de casa para fazer faculdade, foi da casa para o colégio, do colégio para casa e para os cursos de inglês e atividades físicas. Ela fazia questão de me levar pessoalmente e me buscar, de carro, para que eu não tivesse contato com ninguém que não fosse aprovado por ela, sob a desculpa de estar cuidando de mim. Ela nunca me deixou dormir na casa de minhas melhores e únicas amigas (só tive 2), nunca aprovou minhas amizades, por ser racista e preconceituosa, queria que minhas amigas fossem brancas e ricas. Quando tinha 10 anos, minha mãe comprou e montou um quarto todo rosa para mim, quando eu dizia que não queria, não fazia questão e não gostava de rosa, tive que aceitar porque todos ao redor dizem "ah, sua mãe está se realizando em você, ela está te dando o que nunca teve", se ela me desse amor.. Minha mãe sempre me criticava, mesmo ajudando ela em casa, ela dizia que eu era muito lenta, que não fazia do jeito certo, que não era como ela, que ela era super rápida e que se ela tivesse uma mãe como ela, ela faria de tudo para satisfazer essa mãe. E, com isso, eu ficava maluca, achando que eu não me esforçava o suficiente para agradar ela, eu fazia das tripas coração. Não podia sair para brincar com os próprios vizinhos de futebol, nem de baleado na rua, para tudo tem a desculpa, para isso era a desculpa machista de que lugar de mulher era em casa e não na rua. Meu irmão recebia um tratamento totalmente diferente, ele podia fazer o que quisesse, sair e brincar com quem quisesse, ela encobria os maus feitos dele, dificilmente o punia, quando eu questionava ela sobre a diferença no tratamente, sempre vinha desculpa machista.

Eu perdi as contas de quantas vezes, na adolescência, pedi carinho para minha mãe, um colo, um abraço, ficar um tempo com ela, conversar qualquer coisa, mas ela sempre saía de soslaio, arranjando coisa na casa para fazer.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) --- POST PARTE 3 -----

Apesar de prezar pelas aparências de uma família perfeita, por isso ela cuidava de mim e de meu irmão físicamente, cuidando de nosso corpo, de nossa saúde, de nossa aparência, ela sempre teve relacionamentos difíceis com outras pessoas. Mas, como manipuladora que ela é, uma narcisista, ela sempre conseguia contornar os maltratos feitos, com algum favor depois para as pessoas. Amigos(as) de verdade minha mãe nunca teve, sempre achei estranho, mas achei que era porque ela tinha se decepcionado com alguém e tinha se fechado. Minha mente sempre arranjou justificativas para eu continuar amando, aceitando os maltratos de minha mãe, continuar apoiando ela, ajudando, mas isso foi sempre tapar o sol com a peneira, sempre esperei uma mudança nela que hoje sei que não virá.

Vi minha mãe ofender, destratar, desfazer, descaradamente outras pessoas desconhecidas, sem o mínimo de razão, por se achar superior que todos a sua volta, ela acha que, principalmente pessoas humildes sob o aspecto financeiro, tem que sempre se subjeitar a ela. Sem falar no esquema que a sociedade brasileira ainda vive de escravidão de empregadas domésticas. Meus pais sempre tiveram boas condições financeiras, mas nunca fizeram questão de contratar empregadas domésticas registradas em carteira com todos os direitos. Eles acham que dar um dinheiro extra nos períodos festivos, supre o fato de não pagar um salário digno para elas, sem falar que humilha, dá ordens, ao invés de pedir, e ainda quer que esse "agrado" financeiro os tornem nas pessoas mais bondosas e caridosas do mundo sob o olhar dessas empregadas.

Com o passar dos anos, desenvolvi um nojo inconsciente de meus pais, principalmente de minha mãe, por se achar melhor que todas as pessoas, por não me amar, por não me dar atenção, por me ofender, me colocar para baixo, por machucar outras pessoas, por ser manipuladora, fria. Recentemente, ouvi minha mãe dizer que graças a Deus uma pessoa tinha morrido, sabendo do sofrimento que aquilo representava para o ente querido que cuidou dessa pessoa falecida, em câncer.

Quando ainda morava com meus pais, desenvolvi uma revolta, uma vontade de fugir de casa, como muitos relataram, também tive vontade de tirar minha vida, até tentei, graças a Deus sem sucesso. Tornei o objetivo de minha vida, me afastar o mais rápido possível de meus pais e, para mim, isso se deu no momento que fiz vestibular e passei para um curso em outra cidade. Ao invés de tentar escolher uma profissão para a qual eu dedicaria minha vida, eu estava escolhendo uma cidade para fugir, isso teve impactos posteriores no meu rendimento durante a minha graduação.

Sempre tive que aturar os encontros em família em que todos me diziam que mãe maravilhosa eu tinha, como ela cuidava de mim, como era zelosa. As pessoas que estão distantes, que não convivem diariamente, realmente pensam que tudo isso que descrevo e que outras pessoas relataram, como frescura de adolescente, como quem reclama de boca cheia, "ah, mas você teve tudo, tem gente que nem tem metade das suas oportunidades". Como alguém falou aqui, eu trocaria na hora minha vida por a de um mendigo, se na minha vida de mendicância eu tivesse ao meu lado uma mãe ou um pai que me amasse, que me ensinasse valores de vida. Com tudo isso, eu sempre me perguntei, como foi possível filha da mãe que eu sou, como eu fui sair desse jeito, num lar onde não havia amor, nem harmonia, somente aparências e zelos materiais, como eu fui sair tão sensível e como eu me importo mais com as coisas simples da vida.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) --- POST PARTE 4 -----

Com relação a meu pai, tentei procurar conforto neste, nos momentos de histeria de minha mãe, nos seus momentos de gritos, de ofensas, nos seus momentos absurdos, mas nunca obtive proteção, nem conforto. Meu pai sempre encobriu os maus feitos de minha mãe, sempre agiu passivamente, sempre ficou calado, aceitou tudo, mas ele não é totalmente inocente. Além de não intervir em prol de sua filha, quando a mesma era destratada pela sua mulher, meu pai também me ofendeu diversas vezes, deixando claro que eu não satisfazia suas expectativas, mesmo tendo passado em vestibular para um curso de universidade pública, mesmo tendo obtido bolsas de estágio e intercâmbio, nunca fui reconhecida. Isso me magoou profundamente, pois era "chicoteada" por um lado por minha mãe e "empurrada" por outro lado por meu pai, nunca tive porto seguro. Como muitos relataram, eu me sentia "em casa" quando estava na rua, quando comecei a me proporcionar pegar ônibus, ter contato com outras pessoas, quando estava nos outros ambientes que não o de casa.

Pensei que quando sai de casa para fazer graduação, meus problemas seriam sanados, pois diminuiria o contato com meus pais, mas o problema permaneceu até hoje, do mesmo jeito que esses abusos emocionais permanecem em adultos de até 30, 40, 50, 60 anos, que mantém contato com seus pais narcisistas. Por conta de meus pais, tive problemas de saúde na graduação, tive que me virar com o plano de saúde sozinha para me cuidar, nunca tive o apoio, nunca recebi uma ligação para saber como eu estava. Eles só queriam saber como ia o andamento do curso, para me exibir como troféu para a sociedade quando eu me formasse. Pensei em largar a faculdade diversas vezes, arranjar um emprego e me livrar de meus pais. Eles sempre fizeram questão de jogar na minha cara que me sustentavam e que eu devia ouvir calada todos os maltratos por isso, e porque eles eram mais velhor e eram meus pais e que já tinha vivido mais e que sabiam o que era vida e eu não..

Eu tenho 25 anos, mas sei que não devo desrespeitar ninguém independente de religião, etnia, condição financeira, opinião, pois tive todo exemplo em casa do que julgo desprezível num ser humano.

Hoje sou formada e ainda tenho problemas psicológicos, pois nunca procurei auxílio, sempre achei que seria uma coisa que se curaria com o tempo, a distância. Mas nunca conversei muito com ninguém, nunca contei o que passei, por mais longe que seja esse relato, aqui não está nem 1/1000 do que passei, só uma visão geral.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) ----- POST PARTE 5 -----

Eu queria poder me desligar emocionalmente de minha mãe e de meu pai, poder cortar laços e não sentir mais esse vazio, não sentir mais essa depressão que sinto volta e meia, queria reconstruir minha auto estima. Sei que quando queremos esquecer de algo ou superar algo, temos que passar pelo estágio de admitir, depois de desabafar, depois de desapegar. Temos muita mágoa, de muitos anos, acumulada, isso não vai embora de uma hora para outra, mas precisamos falar com pessoas que se importem conosco e que nos entendem, precisamos deixar esse sentimento de ódio e mágoa ser descarregado, igualmente às lágrimas que precisamos chorar até que sequem. Acredito que assim, podemos seguir nossas vidas, sem ter nada nos remetendo a uma situação mal resolvida. Penso em procurar ajuda de psicanalista, psicólogo ou terapeuta, mas fico receosa de, como não tem muita coisa sendo discutida nesse aspecto de mães narcisistas, não teria um profissional preparado para me dar o suporte que preciso. Amigos que nos amam devem nos ajudar nessa hora, aqueles mais sensíveis que mesmo não tendo passado por nossos problemas, que nos apoiem e tentem nos entender. Resgatar o sentimento de que temos direito de ser amados e amar é o mais difícil. Consegui encontrar alguém maravihoso para compartilhar minha vida, essa pessoa tem me ajudado a superar muitos dos meus traumas e ajudar a reconstruir minha auto estima.

Como alguém colocou, uma coisa a ser observada é o fato de uma grande parte das vítimas dessas mães são filhas mulheres. Como outra pessoa colocou também, acho que poderíamos criar um grupo para discussão, desabafo e auxílio mútuo online. Também estou querendo traduzir muitos dos materiais que encontrei online em inglês, para acesso àqueles que não tiveram oportunidade de aprender inglês. Para aqueles que conhecem inglês, seguem termos de pesquisa que podem usar para achar muita coisa a respeito dessa patologia nojenta que é a união do papel de "mãe"/"pai" com transtorno de personalidade narcisista: Narcissist Personality Disorder; NPD; Narcissist Mother; Victims of Narcissist Mother; Adult Children of Narcissist Mother; Narcissist Parents; Narcissist Family; Dysfunctional Family. Existe uma gama imensa de materiais, textos, fóruns, depoimentos de vítimas de pais narcisistas em inglês, sinceramente achei triste que não existisse acesso a esse tipo de informação em português. Estranhei que em português, quase nada estivesse sendo discutido. Depois cheguei à conclusão que deve ser o tabu social, como disseram, a hipocrisia da sociedade de criar a imagem de que mães e pais são entes perfeitos, imaculados, que devem ser amados, respeitados e tolerados a todo custo. Digo isso porque, por todos esses anos eu passei sabendo que havia algo de errado na minha família, com minha mãe, sentindo falta de algo. Mas somente quando encontrei material sobre essa doença (transtorno de personalidade narcisista em mães) eu identifiquei perfeitamente minha situação e não me senti mais culpada pelo relacionamento que nunca tive com minha mãe.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) ----- POST PARTE 6 -----

Depois que descobri sobre a doença, estou providenciando o corte de laços com minha "família" biológica, pois eles só me trouxeram prejuízos emocionais e com o tempo físico, com as doenças que tive resultantes de minha baixa auto estima (tive síndrome do túnel do carpo - LER no punho; problema no joelho; problema na coluna e recentemente problema no tendão de aquiles - todos resultantes do meu emocional frágil aliado a uma baixa imunidade e ausência de atividades físicas - já me recuperei de todos esses problemas com uma injeção de ânimo e alongamentos). Hoje não me sinto mais culpada por querer me afastar de meus "pais", pois eles nunca me deram o essencial que todos os pais devem dar pra seus filhos, por conta disso tive problemas que não sei se serão curados no meu tempo de vida. Quanto mais longe estiver deles, melhor para mim, devemos nos afastar de pessoas tóxicas de nossas vidas, pessoas que não nos querem bem, que sempre nos puxam pra baixo.

Espero que minhas palavras possam servir de conforto para alguém, como as histórias e palavras de muitos de vocês foram para mim. Muitas energias positivas para todos e lembrem-se, ninguém merece nosso sofrimento, precisamos nos amar, antes de amar outras pessoas. Se isso envolver nos afastar de pessoas ruins em nossas vidas, não pensem duas vezes, pessoas do tipo das que estamos descrevendo, não irão mudar. Uma coisa que li nos materiais em inglês é que os narcissistas utilizam o ciclo do "forgive and forget" (perdoar e esquecer), que em outras palavras alguns descreveram nos seus relatos aqui, eles nos maltratam, brigamos, ficamos um período em tensão, depois a raiva passa, eles vem mansos, tentam nos comprar com presentes, sorrisos, alegações falsas, quando esquecemos e perdoamos o último maltrato e estamos com as pazes feitas novamente, os narcisistas têm o campo pronto para aplicar novos abusos. E assim ficam num ciclo interminável de sofrimento, de inferno, como muitos descreveram, ficamos presos nesse ciclo, pela hipocrisia de "honre pai e mãe" da sociedade, ficamos presos na esperança de obter o amor que nunca tivemos, na esperança que essas pessoas mudem, o que não vai acontecer..

Forte abraço, fiquem na luz!! Acompanharei os comentários desse post, talvez poste novamente alguma coisa relacionada à comunidade ou novos materiais, materiais em português.

Ps: Enquanto eu não traduzo textos sobre o assunto, sempre é possível utilizar o Google Translate (http://translate.google.com) para tentar ler informações em sites de língua estrangeira, captando a mensagem principal, pois a tradução não é perfeita.

Ps2: Outra coisa a se observar, quantos depoimentos anônimos, ao invés dos culpados por nossos traumas serem os envergonhados, somos nós que não podemos nos expor ao julgamento dessa sociedade hipócrita.

Anônimo disse...

(CONTINUAÇÃO) ----- POST PARTE 7 -----

Alguns links:

Post em blog com grande lista de depoimentos de vítimas de pais narcisistas:
http://abusesanctuary.blogspot.com.br/2006/12/adult-children-of-narcissistic-parents.html

Slides com informações objetivas sobre o assunto:
http://pt.slideshare.net/jenimawter/narcissistic-victim-syndrome-a-powerpoint-by-jeni-mawter http://pt.slideshare.net/jenimawter/moving-on-from-narcissistic-abuse-due-to-narcissistic-personality-disorder-npd-compiled-by-jeni-mawter
http://pt.slideshare.net/jenimawter/red-flags-to-narcissistic-personality-disorder-compiled-by-jeni-mawter

Mais informações:
http://daughtersofnarcissisticmothers.com/
http://www.wmeades.com/id211.htm
http://www.angriesout.com/grown17.htm

Informações úteis para você que está no estágio de cortar laços:
http://www.luke173ministries.org/629759

Filmes com personagens narcisistas:
http://www.godlikeproductions.com/forum1/message1712047/pg1

Um abraço a todos! Peço desculpas pelos múltiplos posts, mas foi devido à limitação de quantidade de caracteres.

Anônimo disse...

Eu odeio a minha mãe, não sei se posso dizer isso. Mas a verdade é que ela me odeia, n vejo nenhum motivo pra isso, pois tenho 16 anos e trabalho, estudo, faço curso,cuido de casa, dou até metade do meu salario e das gratificações que eu recebo pra ela. E mesmo assim sou considerada uma filha ruim. Não presto pra nada. Ela até se arrepende de eu ter nascido. O que mais me deixa com raiva dela é a ganancia dela. Não sirvo pra nada, mas meu dinheiro sim. Quando recebo, sou a melhor filha do mundo, mas quando n tenho dinheiro a minha vida vira um inferno. Não vejo a hora de poder ir embora de casa, to tão cansada disso....

Anônimo disse...

Minha mãe sempre fez questão de diminuir minha autoestima desde a infância. Lembro que, aos 5 anos de idade, ela me chamava de "preta de carvão", uma "brincadeirinha" pra lá de cruel que ela associava ao conto da Branca de neve. Ela dizia também que tinha traços nitidamente europeus, enquanto eu era uma "preta africana"... E dizia isso com deboche, com a clara intenção de me diminuir diante dela. Cresci com muitos problemas de autoestima e sempre tive vergonha da cor da minha pele.
Houve também uma vez, aos 11 anos de idade, que eu estava tão cheia de vermes que um deles saiu por vontade própria. Como consequência, ela me humilhou e fez inúmeros deboches, sugerindo também que a culpa era somente minha.
Tive piolhos até os 16 anos de idade... Quando fiz 19, tentei vestibular numa excelente universidade pública fora do meu estado e consegui ser aprovada, mas a bruxa se negou a contribuir financeiramente para que eu pudesse estudar e iniciar uma vida longe das humilhações dela.
Quando eu demonstrava algum indício de independência ou autoestima, ela me inibia, me constrangia, fazia sarcasmo, ou simplesmente impedia que eu alçasse vôo...
Nos últimos anos não tenho aguentado mais. Tenho respondido a menor das provocações com crises e explosões incontroláveis de raiva e indignação. Odeio fazer isso, odeio ter de odiar alguém... Não escolho ter esse sentimento tão nocivo a minha saúde... Só sinto.

Carlos: disse...

Faz um tempo que fiz esse post, tem um comentário que fala que deveria abordar mais sobre o assunto, mas os múltiplos comentários revelam muito do perfil das mães que são odiadas pelos filhos ou filhas, sinto que este espaço de comentários é bom para desabafar, para não se sentir só, e que tem pessoas que estão passando por esse mesmo problema em maior ou menor intensidade.

Cabe aos filhos que estão lendo isto comentário por comentário refletir o que vai ser deles quando forem pais, que atitudes devem ser evitadas para gerar esse ódio e o trauma no filho! há um grande aprendizado em cada postagem realizada, é que força da superação os acompanhe para sair dessa situação!

Ju dioni disse...

Eu odeio aquela puta maldita que mandaram pra ser minha mÃe. Ela é o satanás em forma de gente. Odeio aquela mulher com toda minha força. Ela não fala, só agride. Como me sinto bem em poder dizer que EU ODEIO A MINHA MÃE. Ela.não passa de uma peste sem escrúpulos que nasceu pra infernizar a vida alheia. Odeio ela. Odeio mesmo. Ela acha q pode falar tudo o q quiser mas não quer ouvir. Aquela maldita vai ter uma morte louvável. No dia que ela morrer talvez eu me veja livre do mal que aquela idiota me faz. Eu a odeio.

Ju dioni disse...

Eu odeio aquela puta maldita que mandaram pra ser minha mÃe. Ela é o satanás em forma de gente. Odeio aquela mulher com toda minha força. Ela não fala, só agride. Como me sinto bem em poder dizer que EU ODEIO A MINHA MÃE. Ela.não passa de uma peste sem escrúpulos que nasceu pra infernizar a vida alheia. Odeio ela. Odeio mesmo. Ela acha q pode falar tudo o q quiser mas não quer ouvir. Aquela maldita vai ter uma morte louvável. No dia que ela morrer talvez eu me veja livre do mal que aquela idiota me faz. Eu a odeio.

Anônimo disse...

Vc ta certa eu no seu lugar nem falava com ela porq eu nao falo com a minha pra mim ela ja ta morta isso é o pior q eu posso oferecer depois de tudo que ela me fez.

Unknown disse...

É doloroso ouvir de um filho queba odeia. Meu filho tem 15 anos é fala coisas horiveis para mim. Sei que Sou dura, crio ele sem o Pai, me frustro pois não posso dar mais o pouco que dava. Dai discutimos porque ele não quer me reapeitar ou fazer o que se deve em casa. Preciso de ajuda pisicologica. Para não bater nele EU saio quebrado as coisas em casa. Já quebrei uns 2 celulares que comprei para ele usar. Pois não quer estudar é nem fazer nada em casa. Na idade dele EU já me sustentar é ajudava Nas despesas da casa de Uma ria que morava. E SE reclamassem comigo dicava calada, mesmo EU estando certainly. Hoje os filhos só faltam bater nos Pais. Naosei mais o que fazer.

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