sábado, 29 de novembro de 2008

Agressão e desrespeito a professores

Impotência. É esse o sentimento que nós, professores, temos diante da marginalidade infantil. Somos agredidos diariamente, cuspidos nas cara, ofendidos- e nada podemos fazer. Ligar para Patrulha Escolar? Não adianta! Eles vão, dão uma voltinha, não entram na escola e pronto. Ligar para o conselho tutelar? O que poderão fazer? Dar, no máximo, uma advertência as famílias. E o pior é que esses menores, de 10/11 anos, invadem a escola drogados, quebram janelas, entram gritando histéricos na sala de aula, riem em nossa cara, nos mandam para aquele lugar e nós ficamos sem ação. Vontade de reagir não falta, pois não temos sangue de barata, mas o Estatuto de Menor e do Adolescente amarrou-nos as mãos e amordaçou-nos a boca. Tudo bem, sabemos que os pais são os culpados; que a situação em que vivem essas crianças é da mais humilhantes; sabemos que são vítimas. Mas e nós? E nossa segurança? E nosso direito de trabalhar com o mínimo de tranqüilidade e bem-estar? E o direito das crianças que estão em sala de aula? Há um grito de indignação preso em minha garganta. Onde posso soltá-lo?

Mary Marques, Professora
Publicado no Jornal de Londrina quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tenho um irmão que estuda na rede publica, e posso dizer que aquilo que esta professora esta dizendo e uma verdade a qual não se pode fechar os olhos, aquele argumento "estes são meus filhos e eu os educo da maneira que quero" não tem nenhuma validade para esses pais que não tem a mínima noção do que e ser pais, a todos os colegas blogueiros peço que passem uma mensagem de reflexão nos seus blogs sobre estes assuntos, e importante começar a pensar que a educação do filho de vizinho e importante porque afinal este pode assaltar a empresa no qual você trabalha, ou matar teu próprio filho, e preciso que o grito desta professora se faça escutar e chegue aos ouvidos desses governantes que apenas escutam o grito de milhões ou aquilo que e passado na TV.